FONTE: http://www.googlelittrips.com/ Nesta primeira expedição marítima até à Índia, a armada comandada por Vasco da gama fará uso das rotas já conhecidas ao longo das costa ocidental e orinetal de África. Nos território novos (na região superior ao actual Moçambique) irá tentar recrutar um piloto. E assim consegue ajudar para atravessar o Índico até ao continente asiático e chegar a Calecut.
0: Etapas Ver detalle |
1: Uma viagem inesquecível: "OS LUSÍADAS" de CAMÕES Ver detalle |
2: Expedição de Vasco da Gama até à India Ver detalle |
3: Início da viagem: Ver detalle |
4: A partida Ver detalle |
5: Lisboa (Belém) Ver detalle |
6: Madeira Ver detalle |
7: A armada de Vasco da Gama Ver detalle |
8: Canárias Ver detalle |
9: Cabo Verde Ver detalle |
10: Oceano Atlântico Ver detalle |
11: De volta à Costa Africana Ver detalle |
12: Cabo da Boa Esperança Ver detalle |
13: Angra da Roca Ver detalle |
14: Angra de S. Brás Ver detalle |
15: De Lisboa a Mombaça Ver detalle |
16: Rio do Cobre Ver detalle |
17: Rio dos Bons Sinais Ver detalle |
18: Quíloa Ver detalle |
19: Ilha de Moçambique Ver detalle |
20: Mombaça Ver detalle |
21: De Mombaça a Melinde Ver detalle |
22: Melinde Ver detalle |
23: De Melinde até Calecut Ver detalle |
24: Calecut Ver detalle |
25: Desembarque de Vasco da Gama Ver detalle |
26: Estadia em Calecut Ver detalle |
27: Viagem de regresso a Portugal Ver detalle |
Percurso da viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia narrada na obra de Luís Vaz de Camões, "Os Lusíadas".
De 1497 a 1498: uma viagem extraordinária que serve de pano de fundo à obra de Luís de Camões e onde este narra a história de Portugal e os maiores fetos do povo poertuguês.
Descobre mais sobre a viagem do Gama...A viagem
A armada de Vasco da Gama iniciou a sua fantástica viagem a 8 de Julho de 1497, depois de uma missa solene celebrada no Restelo: cerca de 150 homens da armada embarcaram em quatro navios, sendo duas naus construídas especialmente para esta viagem: a São Gabriel, capitaneada por Vasco da Gama, pilotada por Pêro de Alenquer, e a São Rafael, cujo capitão era o seu irmão mais velho, Paulo da Gama, sendo o piloto João de Coimbra. Um terceiro navio, denominado Bérrio, tinha por capitão Nicolau Coelho e por piloto Pêro Escobar. Havia ainda uma nau (São Miguel) com um suprimento de mantimentos, capitaneada por Gonçalo Nunes, incendiada quando esgotados os mantimentos.
E continua a ler depois do mapa
Lê mais...Os Lusíadas
"Despedida de Belém" (ou Episódio da Praia das Lágrimas
"E já no porto da ínclita Ulisseia
C'um alvoroço nobre, e é um desejo,
(Onde o licor mistura e branca areia
Co'o salgado Neptuno o doce Tejo)
As naus prestes estão; e não refreia
Temor nenhum o juvenil despejo,
Porque a gente marítima e a de Marte
Estão para seguir-me a toda parte."
Canto IV, estrofe 84 (O episódio pode ser lido neste Canto, entre as estrofes 83-93)
Canto IV - Partida da praia de Belém (onde está actualmente o Padrão dos Descobrimentos)
Cronologia da Expedição Marítima:Consulta aqui
Despedidas em Belém Canto IV, estrofes 83-93 "Mas um velho d'aspeito venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C'um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito:(…)”
Depois de um pequeno engano, um desvio quase até à América do Sul.
Viagem de Lisboa a Mombaça (costa ocidental africana e passagem do cabo das Tormentas)
Início da Narração in media res (Canto I, 19):
”Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares se mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Próteo são cortadas”
Consílio dos Deuses (I, 20-41)
”Quando os Deuses no Olimpo luminoso,
Onde o governo está da humana gente,
Se ajuntam em concílio glorioso
Sobre as cousas futuras do Oriente.
Pisando o cristalino Céu formoso,
Vêm pela Via-Láctea juntamente,
Convocados da parte do Tonante,
Pelo neto gentil do velho Atlante.”
Lê o Consílio dos Deuses e avalia a tua leitura...Mini-teste “O Consílio dos Deuses”
Viagem de Mombaça (costa oriental africana) a Melinde (Canto II)
Canto V Estrofe 1
”"Estas sentenças tais o velho honrado
Vociferando estava, quando abrimos
As asas ao sereno e sossegado
Vento, e do porto amado nos partimos.
E, como é já no mar costume usado,
A vela desfraldando, o céu ferimos,
Dizendo: "Boa viagem", logo o vento
Nos troncos fez o usado movimento.”
Episódios: Fogo de Sant’Elmo e Tromba Marítima (V, 16-22); Fernão Veloso (V, 30-36); Gigante Adamastor: V, 37-60
Viagem de Melinde até Calecut (Índia)
Episódios: Consílio dos Deuses Marinhos (VI, 6-38); Doze de Inglaterra (VI, 43- 69); Tempestade (VI, 70-85)
”Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela:
"Amaina, disse o mestre a grandes brados,
Amaina, disse, amaina a grande vela!"
Não esperam os ventos indinados
Que amainassem; mas juntos dando nela,
Em pedaços a fazem, com um ruído
Que o mundo pareceu ser destruído.” (VI, 71)
Canto VII
Desembarque de Vasco da Gama (VII, 42)
”Assim contava o Mouro; mas vagando
Andava a fama já pela cidade
Da vinda desta gente estranha, quando
O Rei saber mandava da verdade.
Já vinham pelas ruas caminhando,
Rodeados de todo sexo e idade,
Os principais, que o Rei buscar mandara
O Capitão da armada, que chegara.”
A armada permanece em Calecut (explicação do significado histórico das bandeiras portuguesas)
Ilha dos Amores (IX, 18-92)
”Porém a deusa Cípria, que ordenada
Era para favor dos Lusitanos
Do Padre eterno, e por bom génio dada,
Que sempre os guia já de longos anos;
A glória por trabalhos alcançada,
Satisfação de bem sofridos danos,
Lhe andava já ordenando, e pretendia
Dar-lhe nos mares tristes alegria.” (IX, 18)
Canto X Conclusão do episódio da Ilha dos Amores (X, 1-142); Chegada a Portugal (X, 144)