São Paulo, como toda grande metrópole, tem bandidos, traficantes, drogados e outros seres suspeitos que colocam sua carteira em risco. E não é preciso ir muito longe para comprovar essa teoria informal - com uma simples tour dá para se arriscar uma série de vezes. Pensando nisso, traçamos um rota de alguns picos perigosos da cidade.O trajeto começa no bairro nipônico da Liberdade e desemboca no Centro antigo. Para sermos mais justos ao contexto, graduamos a periculosidade de cada região a partir de uma analogia: quanto um cara com 100 paus perderia em cada lugar que ele passasse até chegar ao final do seu trajeto.


0: Bairro da Liberdade
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1: Praça da Liberdade
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2: Avenida Paulista
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3: Rua Brigadeiro Luís Antônio.
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4: Parque Tenente Siqueira Campos
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5: Rua Augusta
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6: República
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7: Metrô República
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Lugares de interés (POIs) del Mapa

0: Bairro da Liberdade

O trajeto começa no bairro nipônico da Liberdade e desemboca no Centro antigo.


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1: Praça da Liberdade

No bairro japonês, depois de comprar um yakissoba com gosto de chapa em uma barraquinha de rua, o esfomeado passaria pela Praça da Liberdade, onde um china de mão leve, ou aqueles trombadinhas disfarçados de moradores de rua perto da estação de metrô, levariam uns dez contos da sua grana. A maioria lá é pé de chinelo mesmo.


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2: Avenida Paulista

Até esse ponto, R$35 já eram e você acabou de chegar na Avenida Paulista. Vá caminhando até o Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Trianon-lugar-de-fumar-maconha, e não demora muito para um mendigo aparecer. Você acende seu baseado e surge sabe se lá de onde gente pedindo um peguinha. Se negar, seu baseado e mais uns R$20 vão para o bolso dos nóinhas. Talvez seu tênis vá junto também.


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3: Rua Brigadeiro Luís Antônio.

Saindo dessa praça, você pode subir para a Avenida Paulista, mas para isso terá de passar pelos entremeios da Rua Brigadeiro Luís Antônio. Bem no comecinho dela, perto do viaduto Jaceguai, existe um ponto fixo de maus encarados medindo quem passa. Por lá, uns R$30 reais voariam, geralmente afanados por gangues. Fora a imensa sorte de achar um bêbado louco e afim de correr atrás de você (botecos não faltam pelos arredores). Skinheads às vezes andam por ali, mas não é sempre. De qualquer forma, tome cuidado e não vá de rosa.


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4: Parque Tenente Siqueira Campos

Até esse ponto, R$35 já eram e você acabou de chegar na Avenida Paulista. Vá caminhando até o Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Trianon-lugar-de-fumar-maconha, e não demora muito para um mendigo aparecer. Você acende seu baseado e surge sabe se lá de onde gente pedindo um peguinha. Se negar, seu baseado e mais uns R$20 vão para o bolso dos nóinhas. Talvez seu tênis vá junto também.


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5: Rua Augusta

Puto e sem larica, o próximo passo é comer um pedaço de pizza na Rua Augusta. No início dela, a decida no sentido centro, um skatista chapado, ou um hare krishna desiludido, irão tentar roubar uns trocos do seu bolso, mas esses tipos são fáceis de driblar. Provavelmente levariam sua jaqueta, mochila e uns R$20.


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6: República

Depois de R$75 perdidos, você decide ir embora, de metrô. Nessas alturas, o dinheiro do táxi já era. No caminho até alguma estação da linha vermelha, porque é o sentido da sua casa, precisa passar ainda pelo centro velho, mais precisamente na República, onde uma sequência incontável de drogados loucos por um pico vão fazer de tudo para surrupiar qualquer coisa que dê para trocar por drogas. Desses caras também não é difícil correr, as coisas só complicam se eles estiverem em bando. Aí, fodeu.


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7: Metrô República

Chegando no metrô é mais sossegado, a não ser perto das seis da tarde, quando um milhão de pessoas saem do trabalho e decidem lutar por um lugar ao trem no maior e melhor sentido da palavra desespero. Mas até aí, você não tem mais grana e só resta lamentar.


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