A violência relacionada ao tráfico de drogas transformou o México num dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas. Este mapa do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas (http://knightcenter.utexas.edu) registra sequestros e assassinatos, assim como ameaças e atentados contra profissionais de imprensa ocorridos no México a partir de 2010. Os pinos azuis indicam que um jornalista foi morto; os pinos amarelos significam que um jornalista foi sequestrado; os pinos verdes indicam outras formas de ataque. Veja mais informações sobre o mapa aqui: http://knightcenter.utexas.edu/pt-br/blog/mapa-do-centro-knight-registra-ameacas-ao-jornalismo-no-mexico
0: Iztapalapa, Cidade do México (01/09/2011) Ver detalle |
1: Culiacán, Sinaloa (24/08/2011) Ver detalle |
2: Morelia, Michoacán (05/08/2011) Ver detalle |
3: Veracruz, Veracruz (26/07/2011) Ver detalle |
4: Tianguistenco, Estado de México (03/07/2011) Ver detalle |
5: Veracruz, Veracruz (20/06/2011) Ver detalle |
6: Huatabampo, Sonora (13/06/2011) Ver detalle |
7: Chinameca, Veracruz (1/6/2011) Ver detalle |
8: Ciudad Juárez, Chihuahua (30/05/2011) Ver detalle |
9: Saltillo, Coahuila (29/05/2011) Ver detalle |
10: Monterrey, Nuevo León (31/03/2011) Ver detalle |
11: Monterrey, Nuevo León (25/03/2011) Ver detalle |
12: Acapulco, Guerrero (25/03/2011) Ver detalle |
13: Soteapan, Veracruz (08/03/2011) Ver detalle |
14: Saltillo, Coahuila (04/03/2011) Ver detalle |
15: Hermosillo, Sonora (28/02/2011) Ver detalle |
16: Cuernavaca, Morelos (25/02/2011) Ver detalle |
17: Oaxaca, Oaxaca (15/02/11) Ver detalle |
18: Torreón, Coahuila (09/02/2011) Ver detalle |
19: Monterrey, Nuevo León (06/02/2011) Ver detalle |
20: Acapulco, Guerrero (19/01/2011) Ver detalle |
21: Monterrey, Nuevo Leon (11/01/2011) Ver detalle |
22: Piedras Negras, Coahuila (08/01/2011) Ver detalle |
23: Monterrey, Nuevo León (05/01/2011) Ver detalle |
24: Acapulco, Guerrero (10/11/2010) Ver detalle |
25: Mazatlán, Sinaloa (03/10/2010) Ver detalle |
26: Ciudad Juárez, Chihuahua (16/09/2010) Ver detalle |
27: Mazatlán, Sinaloa (01/09/2010) Ver detalle |
28: Ciudad Victoria, Tamaulipas (27/08/2010) Ver detalle |
29: Monterrey, Nuevo León (15/08/2010) Ver detalle |
30: Matamoros, Tamaulipas (14/08/2010) Ver detalle |
31: Jerez, Zacatecas (28/07/2010) Ver detalle |
32: Gómez Palacio, Durango (26/07/2010) Ver detalle |
33: Chihuahua, Chihuahua (10/07/2010) Ver detalle |
34: Rodovia Montemorelos-Rayones, Nuevo León (09/07/2010) Ver detalle |
35: Rodovia entre Tepalcatepec e Aguililla, Michoacán (06/07/2010) Ver detalle |
36: Coyuca de Benítez, Guerrero (28/06/2010) Ver detalle |
37: Torreón, Coahuila (22/06/2010) Ver detalle |
38: Tepic, Nayarit (17/05/2010) Ver detalle |
39: Xalapa, Veracruz (27/04/2010) Ver detalle |
40: Morelia, Michoacán (10/04/2010) Ver detalle |
41: Paracho, Michoacán (06/04/2010) Ver detalle |
42: Chilpancingo, Guerrero (12/03/2010) Ver detalle |
43: Reynosa, Tamaulipas (09/03/2010) Ver detalle |
44: Ayutla, Guerrero (30/01/2010) Ver detalle |
45: Los Mochis, Sinaloa (27/01/2010) Ver detalle |
46: Los Mochis, Sinaloa (15/01/2010) Ver detalle |
47: Saltillo, Coahuila (07/01/2010) Ver detalle |
As jornalistas Ana María Marcela Yarce Viveros e Rocío González Tráoaga são encontradas mortas na região de Iztapalapa, na Cidade do México. Viveros era relações públicas da revista Contralínea e Tráoaga atuava de forma independente.
O locutor de rádio Humberto Millán é sequestrado por homens armado. Um dia depois, é encontrado morto, com um tiro na cabeça.
A jornalista Yuri Galván Quesada, do jornal Provincia, diz ter sido detida ilegalmente ao investigar denúncias de corrupção em um centro de saúde de Morelia.
48h após seu desaparecimento, a jornalista Yolanda Orda é encontrada morta em Veracruz, no Méxco. Ela havia recebido ameaças ao investigar o assassinato de seu patrão, o jornalista Miguel Ángel López.
O jornalista mexicano Ángel Castillo Corona, colunista do jornal digital Portal, foi morto junto com seu filho menor de idade em suposto assalto enquanto dirigia na cidade de Tianguistenco, no Estado do México. Castillo foi espancado até a morte e o mesmo ocorreu com seu filho de 16 anos. Organizações jornalísticas chamaram atenção para a brutalidade empregada no crime.
O jornalista Miguel Ángel López Velasco, especialista em temas de segurança e narcotráfico, foi assassinado junto com sua esposa e filho por um grupo armado que invadiu sua casa no porto de Veracruz, na costa do Golfo do México. Lopez é o segundo jornalista assassinado em menos de uma semana no país em meio a um recrudescimento da violência contra a imprensa.
O jornalista Pablo Ruelas Barraza é assassinado a tiros em Huatabampo, no estado de Sonora, norte do México. Segundo um relatório policial, o repórter já havia cumprido condenação de cinco anos de prisão por crimes relacionados ao narcotráfico.
O corpo do jornalista Noel López Olguín, que havia sido sequestrado por homens armados em 8 de março, foi achado em uma fossa clandestina no município de Chinameca, ao sul de Veracruz.
Os repórteres Pablo Hernández e Ismael Villagómez, ambos do jornal Norte, foram presos por policiais municipais enquanto cobriam uma operação policial para a apreensão de produtos pirateados em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos.
Uma granada é lançada contra a redação do jornal Vanguardia, em Saltillo , no estado de Coahuila. Ninguém se feriu, mas houve danos materiais.
Pela terceira vez em seis meses, o jornal El Norte é atacado com uma granada na cidade de Monterrey.
O apresentador de TV José Luis Cerda, da Televisa, é encontrado morto, depois de ter sido sequestrado nas proximidades de seu trabalho. O jovem fotógrafo Luis Emmanuel Ruiz, que produzia um documentário sobre Cerda, também é assassinado.
O jornal El Sur de Acapulco recebeu ameaças telefônicas contra seu diretor, Juan Angulo. Como medida de prevenção, os empregados do periódico não trabalharam na redação.
O jornalista Noel López Olguín, colaborador dos semanários locais Horizonte e Noticias de Acayucán, assim como do jornal La Verdad, do estado de Veracruz, desapareceu no dia 8 de março após receber um telefonema e informar que iria "resolver um problema" em Soteapan, no Sul estado. A principal hipótese é que ele foi seqüestrado por um grupo armado.
O cinegrafista Milton Martinez, da Televisa, é detido e agredido por policiais ao cobrir um confronto.
Homens armados disparam contra o veículo que transportava um correspondente da AP e um assessor da Radio Fórmula em Cuernavaca. O funcionário da emissora foi atingido na perna.
Agentes da Polícia Federal agridem e tomam o equipamento de cinegrafista da rede Televisa que cobria confronto entre traficantes e policiais em Monterrey.
Desconhecidos distribuem centenas de exemplares falsos do jornal La Jornada de Guerrero em pelo menos cinco municípios do estado de Guerrero: Acapulco, Chilpancingo, Iguala, Taxco e Costa Grande.
Um grupo de homens armados com fuzis dispara e atira uma granada contra a redação do jornal El Norte. Ninguém fica ferido, mas as janelas e a fachada do edifício foram danificadas.
A redação da rede de televisão Televisa é atacada com pelo menos duas granadas na cidade fronteiriça de Piedras Negras, Coahuila, na madrugada de 8 de janeiro. O Exército mexicano consegue desativar as granadas, que não chegam a explodir.
Supostos hackers invadiram o Twitter do Telediario, um noticiário da TV Multimedios, e divulgaram a notícia falsa de que o governador de Nuevo León havia morrido em um atentado. O roubo de identidade, para intimidar e difundir informações falsas com finalidades políticas é uma nova modalidade de ataque à imprensa no México.
Um grupo de homens armados com fuzis abre fogo contra o edifício do jornal El Debate. Ninguém fica ferido. Do ataque resultam apenas danos materiais.
Luis Carlos Santiago Orozco, fotógrafo do El Diario de Juárez, é morto por homens armados no estacionamento de um centro comercial. Um outro fotógrafo que estava a seu lado ficou ferido.
Ninguém ficou ferido no ataque a tiros ao o jornal Noroeste, horas depois de a publicação receber ameaças por telefone. Um dia depois,outra ameaça obriga o mesmo jornal a ter sua sede evacuada.
Um ataque com granada contra o edifício da Televisa deixa dois trabalhadores levemente feridos e um carro danificado. O ataque teria sido cometido por criminosos ligados à gangue Los Zetas.