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Nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais,
em 8 de setembro de 1907.
A brilhante carreira do médico e do professor sofreria grande abalo no período da ditadura militar, quando, com o advento do Ato Institucional nº. 5 (AI-5), Amílcar Vianna Martins foi aposentado compulsoriamente de seu cargo de professor-catedrático da UFMG. A medida causou-lhe grande amargura, mas não lhe tirou a energia. Nos anos seguintes, o professor Amílcar, impossibilitado de trabalhar no Brasil, atuou como consultor da Organização Mundial de Saúde em Genebra e participou de pesquisas no Peru e na Venezuela.
Faleceu em 13 de abril de 1990, após ter terminado de orientar uma tese de doutorado. Deixava naquela data a esposa Beatriz Borges Martins, companheira de longos anos de uma união feliz, e a dos nove filhos do casal, que viram partir, aos 82 anos, o homem ereto que contraíra a doença de Chagas em 1957, durante uma pesquisa de campo.
Referencia: Rua Viva / o desenho da utopia
Betinho Duarte, 2004.